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Pesquisa

Matthieu Ehrlacher

Nasceu em França e veio viver para Portugal com 5 anos. Aos 18 anos começou a aprender saxofone e teve o seu primeiro contacto com o teatro com o Grupo Amador GATO, em Vila Nova de Santo André.

Em 2004 veio para Lisboa estudar música e saxofone na Escola de Jazz Luiz Villas-Boas.

Em 2009 fez um workshop com a coreógrafa Carlota Lagido e foi intérprete em “Monster”. Participou no mesmo ano, no Teatro Maria Matos, num trabalho que resultou de um workshop com Martine Pisani.

De 2010 a 2012 fez o Programa de Estudo, Pesquisa e Criação coreográfica do Forum Dança.

Durante este período, criou trabalhos como “minha metade”, “título em preto” sendo melhorado e alterado para o título “À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres” e participou na co-criação colectiva “HALE”. Também participou no trabalho “The Dross”, de Joana Duarte e “blind belongings with the velocity of the circled knives”, de S.Cansu Ergin.

Desde 2012 que trabalha e colabora como performer com Miguel Loureiro em “MINAJesque”, Vera Mantero em “Mais pra menos que pra mais”, Ana Borralho & João Galante, Joclécio Azevedo, Rita Natálio e Vera Mantero em “SUB-REPTÍCIO (corpoclandestino)”, Ana Borralho & João Galante em “Here we Are” e “Art Piss (on money and politicians)”, Xavier le Roy e Scarlet Yu em “Title in process” e “Excerpts of Low Pieces” e com Jérôme Bel em “Mondo Novo” e “Senza Titolo” , André Guedes em “NOVA ÁRGEA”, Miguel Pereira em “Op. 49”, S.Cansu Ergin em “Reservoir” e num filme de James Newitt “The Rehearsal” e também numa instalação “ISLAND” e mais recentemente com a Andresa Soares e Gonçalo Alegria em "Os mal sentidos".

Em 2017 estreou o novo solo "Cocoon", uma performance/instalação apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian, e continua a trabalhar no solo "Banana Man". Estes dois solos, em conjunto com “À mesa há uma acumulação de emoções agarradas por um quotidiano de talheres” integram a trilogia de solos de Matthieu Ehrlacher que resultam da exploração do uso dos materiais: talheres, cera e bananas, que põem em questionamento a condição atual do corpo sofredor.

Neste momento é apoiado pelo O Rumo do Fumo, é membro do colectivo thistakestime e é músico nas bandas Farra Fanfarra, They Must be Crazy e Puntzkapuntz.

 

crédito fotografia: Nuno Alves