Cocoon de Matthieu Ehrlacher, 2017
Cocoon é a relação entre uma cenografia e um corpo. O corpo que a incorpora está dentro do cenário.
O cenário é vivo e a sua transformação é presenciada pelo público. Dentro deste objecto o corpo procura a riqueza do seu movimento mínimo e o percurso até à sua amplificação. O corpo preso procura a sua liberdade. No percurso desta transformação surge um diálogo. É uma voz dentro do cocoon (casulo).
O condicionamento criado pelo cenário é gradualmente destruído pela intensificação e evolução do movimento. A estranheza deste objecto que se mexe, que fala, que se desfaz, que pára, que olha, que escuta, conduz o público numa atenção que nunca é igual. A transformação deste cocoon é uma viagem cheia de pormenores e intensidades, que passam da gruta ao museu e pelo laboratório.
Ficha técnica
Criação e Interpretação
Matthieu Ehrlacher
Luz, Espaço Cénico e Assistência Artística
Tiago Gandra
Sonoplastia
João Bento
Apoio ao Figurino (Criação)
Catarina Gonçalves
Apoio ao Figurino (Digressão)
Bernardo Chatillon
Produção
O Rumo do Fumo
Acolhimento
Teatro da Garagem
Apoio
Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural Gaivotas | Boavista, Causas Comuns, Companhia Olga Roriz, Eira, Forum Dança, Maria Matos Teatro Municipal e Teatro da Garagem – Teatro Taborda
Agradecimentos
Andresa Soares, Antonieta Lopes, Beatriz Simões Henriques, Cátia Leitão (Alface), Filipe Caldeira, Francisca Manuel, João Ferro Martins, Lara Boticario, Luis Gandra, Melissa Ehrlacher, Sezen Tonguz, Teresa Silva, Urândia Aragão
Fundação Calouste Gulbenkian (apoio à criação)
Cronologia
Estreia - 29 - 30 Abril 2017, Ciclo Try Better, Fail Better’17, Teatro Taborda/Teatro da Garagem, Lisboa/Portugal