Uma dança da adequação. Adequar-se a um espaço, adequar-se a uma existência.
A dança do concreto. Uma dança daquilo que não é articulável por palavras.
Uma dança do estar aqui, só estar. A dança do impossível, daquilo que é.
Uma dança do prazer do absoluto rigor entre espaço e tempo. A dança que quer saber o que é estar de facto aberto.
A dança do profundo prazer de estar em palco (ah! que sorte que eu tenho, caramba!).
Uma dança do silêncio.
Ficha Artística
Concepção e interpretação
Vera Mantero
Concepção da banda sonora
Vera Mantero e Sérgio Pelágio
Montagem da banda sonora
Sérgio Pelágio
Com vozes de
Joaquim, Mário e Jorge (militares da Guerra Colonial), Pedro Paixão, Vera Mantero, Sérgio Pelágio entre outros
Textos de ou baseados em
Gregory Bateson, Ruy Belo, William Blake, Eric Bogosian, John Cage, Teresa Montalvão e Michel Schneider
Desenho de luzes
João Paulo Xavier
Duração
15 minutos
Produção dos autores
Encomenda do Festival Danças na Cidade 95