Ocupar por um dia o terreno da Adua. Ocupar as suas árvores e/ou suas respectivas sombras. Fazer nele uma espécie de “grande retrato”, um retrato com 32 hectares, um retrato sobre o qual se pode caminhar, deambular, descobrir, derivar, perder-se, e onde se podem “ver” as ideias, as necessidades e os desejos de vida que atravessam projectos como o CICS, a Transição, o Decrescimento e afins.
Quando o Indirecções me fez a proposta disseram entre outras coisas “a tua sessão de trabalho pode ser teórica, pode ser prática, pode ser ambas coisas, pode até ser subir a árvores…”. Entre a teoria e a prática, a hipótese das árvores foi a que mais me marcou! E foi esta a proposta que lancei aos membros do CICS e a vários habitantes de Montemor e que juntos propusemos ao Indirecções Generativas.
O “Centro de Investigação Cultura e Sustentabilidade” (CICS) tem como principal objectivo conduzir uma investigação inovadora sobre as possibilidades de articulação da cultura com a sustentabilidade; sobre a relação entre o lugar – o local – e o mundo – o global, com base nas ideias de ‘glocalização’ e de ‘reterritorialização’.
Ficha Artística
Cronologia
7 Setembro 2013, por ocasião do inDirecções Generativas, Terreno da Adua, Montemor-o-Novo/Portugal