AISTHESIS é uma palavra grega que significa “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”. Este é o nome do colectivo brasileiro formado em 2014 por seis artistas que decidiram sair dos territórios conhecidos em busca de caminhos criativos inovadores.
Após um primeiro período de trabalho realizado em 2015 em Brasília sob orientação da coreógrafa Vera Mantero, o grupo que lidera o projecto AISTHESIS vem a Lisboa dar continuidade à sua pesquisa e prática (mapeamento de procedimentos de criação numa zona contaminada entre o teatro, a dança contemporânea e a performance, bem como a relação com o espectador), através de uma residência artística de 4 semanas, em Janeiro de 2017, com a coreógrafa que visa a criação de (um ou mais) objectos performativos originais que serão depois maturados e apresentados ao público no regresso do colectivo ao Brasil.
Durante a estadia em Portugal, o grupo organiza ainda um conjunto de actividades que, ao logo de 3 dias consecutivos, dá a conhecer os pressupostos do seu trabalho através da mostra de trabalhos anteriores, workshops, conversas, práticas e outras actividades, no Espaço da Penha.
Ficha Artística
Colectivo AISTHESIS
Giselle Rodrigues, Francis Wilker, Glauber Coradesqui, Jonathan Andrade, Kenia Dias
Olhar exterior
Vera Mantero
Cronologia
8 Janeiro - 9 Fevereiro 2017, Espaço da Penha, Lisboa/Portugal
Abertura ao público
27 Janeiro 2017
19h - Abertura: Exibição do mini-documentário “Aisthesis: o processo”
19h30 - Prática Aisthesis1: a criação em fluxo
20h30 - Conversa com os artistas
28 Janeiro 2017
16h – Oficina2: Aisthesis, o devir da criação
19h - Palestra-performance: Processo criativo, à deriva das certezas
19h30 - Prática Aisthesis1: a criação em fluxo
29 Janeiro 2017
17h - Leitura Dramática de WhatsApp: vida-em-processo ou plataforma orgânica de registro
18h - Mostra de vídeo-dança: capturas do instante
18h30 - Prática Aisthesis1: a criação em fluxo
Fevereiro 2015, Espaço Cena, Brasília/Brasil